Embora a aromaterapia seja uma ótima aliada em tratamentos para animais, nem todos os animais podem se beneficiar dela. Cavalos e cães são os animais que mais podem se beneficiar, pois são muito semelhantes à fisiologia do ser humano.
Outros animais, como os gatos, não têm uma enzima que permita a quebra dos óleos essenciais, sendo tóxicos para eles. Mas isso não quer dizer que gatos não possam ser tratados de outras formas naturais: no caso deles, melhor seriam hidrolatos, substâncias aquosas que contêm traços de óleos essenciais em pouca quantidade. Aromatizadores de ambiente, por serem mais suaves, também podem ser usados no ambiente onde os gatos estão.
Já é sabido que os óleos essenciais agem em diversos níveis e são multidimensionais, mas, em animais, esses níveis se concentram entre o físico e o emocional.
A nível emocional, a aromaterapia para animais pode auxiliar em casos de morte, abandono, traumas, medos e ansiedades (principalmente a ansiedade por separação, típica em cães).
A nível físico, a aromaterapia para animais serve para tratar vários tipos de doenças, perturbações e moléstias, como problemas de pele, de pelo, doenças inflamatórias, nos ossos, no sistema circulatório, nas articulações, etc.
Os óleos essenciais para animais podem ser acrescentados em xampus, condicionadores, bálsamos, substâncias emolientes para serem utilizadas em cascos, unhas e focinhos rachados, para fins de hidratação. Também pode-se adicionar os óleos essenciais em cremes-base, sem substâncias químicas, em sabonetes, produtos para massagem e de uso externo como pomadas.