Você já parou pra pensar que muitas das frases que dizemos quando sentimos algo são literais? Isto é, quando falamos que estamos de "cabeça quente", ou que, após o término de um relacionamento, o nosso coração está "dolorido, partido", estamos de fato identificando regiões e sensações.
O coração, por exemplo, é simplesmente o nosso órgão mais poderoso. É o primeiro a ser formado no útero – ocupando um posto de inteligência emocional mais alto que o nosso cérebro! Mais da metade do coração é na verdade um composto de neurônios da mesma natureza dos que formam o sistema cerebral.
É claro que tanto o nosso cérebro quanto qualquer outra parte de nosso corpo estão intrinsecamente ligados, mas, curiosamente, é no SENTIR que estão as primeiras informações, que nos permitem classificar e descrever nossas emoções.
De acordo com Joseph Chilton Pearce, em "A Biologia da Transcendência", as respostas negativas e positivas que enviamos ao nosso cérebro acontecem primeiramente no coração e depois tomam caminho para as demais partes do nosso corpo: uma reação nervosa, diante de uma apresentação em público, por exemplo, passará pelo coração, acelerado, e tomará lugar com pontadas no estômago ou o famoso "frio na barriga".
Uma pesquisa de 2014, intitulada "Mapas Corporais das Emoções", já buscava estudar onde cada emoção acontece no nosso corpo. Para cada emoção sentida, alguma região do corpo era ativada.